Estrelas vermelhas

ÓLEO LUBRIFICANTE

VALE A PENA ECONOMIZAR NO ÓLEO LUBRIFICANTE?

VALE A PENA ECONOMIZAR NO ÓLEO LUBRIFICANTE? 

por Www.valvoline.com.br

Qual o Óleo Lubrificante correto para o meu veículo? 

Para se entender qual o lubrificante adequado para o seu veículo basta seguir o Manual do Proprietário, nele você poderá verificar a viscosidade SAE, sua especificação API, ACEA, ILSAC ou JASO, e a sua natureza (mineral, semissintético ou sintético), mas também a quantidade adequada, a periodicidade de troca do óleo e do filtro de óleo (para regime normal ou severo), seja ela em quilômetros, seja em meses, com ou sem uso.

Óleo Lubrificante é tudo igual? 

Para que um óleo possa ser produzido, importado e comercializado no Brasil, é necessário por lei que haja o devido registro na ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, que responde ao Ministério das Minas e Energia. Para que se obtenha este registro na ANP, em Brasília, são necessários o envio de uma amostra de 1 litro do produto, que será analisado físico quimicamente em laboratório capacitado da própria ANP, além de todos os documentos que comprovem a formulação, feito via On Line, e que a mesma garanta o atendimento da viscosidade, desempenho e natureza do produto.

As 4 gigantes fabricantes de pacotes de aditivos; Lubrizol, Infineum, Afton e Chevron representam em torno de 80% do mercado de lubrificantes. Estas empresas investem muitos milhões e tempo para conseguir a aprovação do pacote em todas montadoras e modelos de veículos. Desta forma, um fabricante de lubrificante que não possui a homologação pode provar na ANP que a sua formulação, através do seu pacote de aditivos específicos, atende as especificações para vários tipos de veículos com um único produto. Outras 3 empresas de aditivos representam juntas aproximadamente 10% do mercado, Lanxess, BASF e Evonik.

Qualidade, Licenciamento e Certificação

A ANP possui um Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas, o CPT, um conjunto de laboratórios que conta com equipamentos de última geração dedicados principalmente ao controle da qualidade de lubrificantes, onde foi desenvolvido o Programa de Monitoramento de Lubrificantes, o PML, que realiza vários testes em laboratório com amostras coletadas no Mercado.

Infelizmente, mesmo com um grande volume de autuações e fechamentos de empresas de lubrificantes que trabalham em desacordo com a Resolução ANP nº 22/2014, ainda encontramos um volume considerável de irregularidades no mercado.

Dados disponíveis na ANP deixam claro que as 6 empresas líderes em irregularidades no Brasil, representam cerca de 4% do volume total de lubrificantes no Brasil, ou 50 milhões de litros. Mas se supormos que no PML são analisados apenas óleos para motor de veículos leves, chegaríamos à incríveis 22% do total, quase um quarto do volume de lubrificantes para motores de automóveis, isto sem contar as empresas clandestinas, sem registro na ANP. Sim, elas existem.

A ANP está realizando uma revisão da Resolução ANP nº 22/2014, visando a desburocratização e a simplificação do mercado, especialmente em aditivos para óleos, lubrificante Aftermarket (produto não essencial para o bom funcionamento do motor), Programa Interlaboratorial de Lubrificantes (PIL) e Registro de Produtos.

Duas grandes entidades globais que definem nível de especificação para óleos de motor, a API dos USA – American Petroleum Institute, e a JASO do Japão – Japan Automobile Standard Organization, desenvolveram selos de licenciamento e certificação que comprovam oficialmente o nível de desempenho do lubrificante e são impressas no rótulo traseiro da embalagem.

No caso da API, foi desenvolvido um Donut especialmente para motor de veículos leves e para veículos pesados, chamado de API Donut, Sistema de Licenciamento e Certificação de Óleo para Motor, ou, Engine Oil Licensing and Certification System (EOLCS).

Por que um Óleo Lubrificante é mais caro ou mais barato?

 O custo de fabricação de um Óleo Lubrificante depende da sua formulação, composta por óleo básico proveniente do petróleo, e pelo pacote de aditivos.

 O óleo básico é dividido em 3 Naturezas:

  • Mineral: Produto derivado do primeiro refino do petróleo – Custo mais baixo. 
  • Sintético: É um óleo mineral com moléculas modificadas por processos físico-químicos, Custo mais elevado.   
  • Semissintético: É a mistura de óleo mineral com óleo sintético – Custo intermediário. 

 O pacote de aditivos é um conjunto de produtos químicos que funcionam como a vitamina do óleo, atacando os vilões do óleo lubrificante e melhorando a performance do motor. Quanto maior a quantidade, variedade e tecnologia, mais caro fica. Veja os aditivos mais comuns:

  • Antioxidante
  • Aumentador do Índice de Viscosidade 
  • Antidesgaste
  • Detergente/Dispersante
  • Antiferrugem e Anticorrosivo
  • Antiespumante
  • Abaixador do Ponto de Fluidez

De acordo com o pacote de aditivos, adquire-se um Nível de Desempenho. Existem 3 especificações globais de desempenho para Óleo de Motor:

  • API dos USA
  • ACEA da Europa
  • ILSAC da Ásia

A API e a ILSAC são muito próximas, de tal forma que para cada categoria nova, há sempre um similar, e lançado simultaneamente em nível Global. A especificação API inicia com a letra S, em função da vela de ignição, ou Spark, que diferencia o motor Ciclo Otto do Ciclo Diesel, e a especificação ILSAC inicia com as letras GF, em função do combustível utilizado, Gasoline Fuel, ou Combustível Gasolina, mas que também pode utilizar etanol, flex ou GNV.

As datas de lançamento da API e ILSAC com mesmo nível desempenho, exceto a característica de FE, sempre foram simultâneas; SH e GF-1 em 1993, SJ e GF-2 em 1996, SL e GF-3 em 2001, SM e GF-4 em 2004, SN e GF-5 em 2010 e SP e GF-6 em 2020. Hoje a especificação mínima é API SL, ILSAC GF-3. 

Como foi dito, desde o ILSAC GF-1 até o GF-5, todos os lançamentos foram simultâneos com uma especificação similar ao API, porém, isto não ocorreu no último lançamento da categoria API SN Plus, que desenvolveu uma especificação para viscosidades ultrabaixas com Resource Conserving (Conservação de Recursos), contemplando viscosidades até o SAE 0W-16, e deveria considerar o problema causado pelo LSPI (Low Speed Pre-Ignition), ou pré-ignição de baixa velocidade.

Devo desconfiar quando um óleo é muito mais barato que o outro? 

A especificação API SL é a mais barata, no entanto possui um desempenho muito inferior do que a API SP. Assim como o óleo mineral é mais barato, mas possui um desempenho muito inferior que o óleo sintético.

Além disso, existem empresas clandestinas, sem registro na ANP, ou que sabotam a formulação prometida no registro, com óleos básicos inferiores, quantidade de aditivos inferiores (às vezes sem nenhum aditivo), entre outras práticas antiéticas.

Por isso fique sempre atento aos selos de certificação e procedência dos óleos lubrificantes! 

Pois o óleo barato pode te custar muito caro no futuro.

 
 
 
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