TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA
APLICAÇÃO DE FLUIDO ERRADO NA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA
por Www.valvoline.com.br
Aplicação de fluido incorreto na transmissão automática, quais as consequências?
Nós já falamos em outros textos aqui no blog sobre os tipos de transmissão, incluindo a continuamente variável (CVT), e também a história da transmissão automática convencional, que inclusive foi criada por dois engenheiros brasileiros.
Falamos também em outro texto sobre o fluido de arrefecimento e também o lubrificante do motor. Enfatizamos a importância tanto do uso correto quanto da periodicidade de troca, algo fundamental para a vida útil de um motor a combustão.
Agora falaremos de outro ponto importante no que diz respeito à manutenção da transmissão automática: o fluido correto para as necessidades de cada uma delas. Como sabemos o lubrificante tem uma função essencial para as engrenagens internas e sua durabilidade.
Além de facilitar e diminuir o atrito entre elas a importância se deve também ao fato de circular, no caso específico do motor, como o sangue do carro, com as devidas proporções, mantendo este organismo saudável.
Nos últimos anos algumas marcas têm colocado a informação no manual do proprietário no capítulo falando sobre a troca de lubrificante do motor, porém afirmando que o chamado óleo do câmbio não precisa de troca. Essa é uma questão bastante controversa e que gera muita discussão em grupos automotivos e entre os próprios profissionais da área.
Basicamente uma caixa de câmbio automático traz as engrenagens, conversor de torque e o fluido lubrificando todo esse sistema. Vimos recentemente na matéria sobre o tema que algumas delas, em veículos de altíssima performance, possuem um outro tipo de lubrificação, mais específico.
Vale salientar que esse sistema trabalha sem a interferência direta do motorista e necessita manutenção periódica. É importante que o motorista observe alguns sinais que ela pode apresentar como mau funcionamento, demora para troca de marchas e um certo “buraco” entre as trocas. Isso é sinal de que algo está errado e pode ser falta de lubrificação.
Posso usar qualquer tipo de lubrificante na transmissão automática? A resposta é não. Assim como acontece no motor este fluido também é específico e muda de uma marca para outra. Seja com base sintética ou mineral as diferenças podem significar um desgaste prematuro de todo sistema e, em casos mais graves, um dano permanente.
Como exemplo podemos citar que existem fluidos diferentes com especificações técnicas distintas. Para um câmbio que trabalha com uma necessidade maior de transporte de carga, por exemplo, temos determinada indicação. Já para uma transmissão continuamente variável temos outro produto e por aí vai.
Para ilustrar essa parte do texto vamos falar sobre o tipo F, um fluido desenvolvido no final da década de 60 que foi largamente utilizado em modelos na década seguinte. Naquela época as transmissões tinham duas, três ou quatro velocidades, no máximo. E as necessidades de trabalho e torque eram bastante específicas.
Atualmente nós temos o Tipo ATF, desenvolvido para vários tipos de câmbio e adotado largamente pelas marcas em todo mundo. Isso fez com que a manutenção fosse bastante facilitada e seu uso difundido. O mais importante, como sempre enfatizamos, é seguir as instruções do manual do veículo e não errar para garantir um funcionamento suave e eficiente do conjunto.